1. |
Memória do Chão
04:33
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Cavo a terra com as mãos
Toco meu próprio ventre
Roço a memória do chão
Guardo ela entre os dentes
Vejo um abismo por dentro
Refaço num lance meu próximo passo
Dos filhos sou o forasteiro
A distância não me isenta de nada
Entre os signos sou o ar sensível
O que salva da angústia é manhã madrugada
Dos filhos sou o forasteiro
A distância não me isenta de nada
Entre os signos sou o ar sensível
O que salva da angústia é manhã madrugada
Cavo a terra com as mãos
Toco meu próprio ventre
Roço a memória do chão
Guardo ela entre os dentes
Vejo um abismo por dentro
Refaço num lance meu próximo passo
Dos filhos sou o forasteiro
A distância não me isenta de nada
Entre os signos sou o ar sensível
O que salva da angústia é manhã madrugada
Que cuidado constrói cada abrigo?
Que desejo a gente leva muito além do cio?
Que cuidado constrói cada abrigo?
Que desejo a gente leva muito além do cio?
Toco a terra com as mãos
Cavo meu próprio ventre
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2. |
Luminoso Encontro
03:47
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Abro-me todo com vocês
Levo comigo o cheiro de cada um
Noite de lua, clarão no céu
Luminoso encontro
Engajando corpo e alma nos lençóis
Delicioso encontro
Engajando língua, pele
Tudo o que nos der prazer
Abro-me toda com vocês e não só
Levo comigo o cheiro de cada uma
Noite de lua, clarão no céu
Luminoso encontro
Engajando corpo e alma nos lençóis
Delicioso encontro
Engajando língua, pele
Tudo o que nos der prazer
Luminoso encontro
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3. |
Mangueador
05:46
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Habitando os pelos do mundo
Dos vales esquinas que sou
Onde os corpos se encontram
Só por vontade e ardor
Degustando os grãos do segundo
Há tempos me perco nos dias
Um centro em perspectiva
Inevitável periferia
Desenho um plano de fuga
Desenho um risco que mira
Desenho a sina de um dia
Desenho um sorriso que atira
Sou correria, sou corredor
Sou correria, mangueador
Recortando os calos do mundo
Dos vales esquinas que sou
Onde os corpos se encontram
Só por vontade e ardor
Habitando os grãos do segundo
Há tempos me perco nos dias
Um centro em perspectiva
Inevitável periferia
Desenho um plano de fuga
Desenho um risco que mira
Desenho a sina de um dia
Desenho um sorriso que atira
Sou correria, sou corredor
Sou correria, mangueador
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4. |
De Manhã
05:37
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5. |
Incendeia
04:37
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Vai descolar dos teus olhos
Aquela velha visão
De lugares marcados
Vai desvendar a prisão
Olhando todos os lances
Mirando outra reação
No concreto dos dias
Abrindo trilha a facão
Agora é
Tempo de dançar pra frente
Agora é
O que te move os dias
Incendeia, incendeia, incendeia
Incendeia, incendeia, incendeia
A gente faz dessa festa
Fé, protesto reduto
A gente faz desse beijo
Deleite resposta adubo
Agora é
Tempo de dançar pra frente
Agora é
O que te move os dias
Incendeia, incendeia, incendeia
Incendeia, incendeia, incendeia
Vai descolar dos meus olhos
Aquela velha visão
De lugares marcados
Vai desvendar a prisão
Olhando todos os lances
Mirando outra reação
No concreto dos dias
Abrindo trilha a facão
Água parada na cabeça; no lodo e no limo vozes do passado
Água parada na cabeça; no lodo e no limo vozes do passado
Água parada na cabeça; tempo de dançar pra frente
Água parada na cabeça; o que te move os dias
Incendeia, incendeia, incendeia
Incendeia, incendeia, incendeia
A gente faz dessa festa
Fé, protesto reduto
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6. |
Domingo Qualquer
04:03
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Quem é que vai silenciar
Neste dia de festa?
Quem é que vai me tirar pra dançar
Neste dia de guerra?
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7. |
Breu
05:44
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Breu no centro
Enquanto atravesso a madrugada
Pé ante pé
Atrás de quê?
No espaço outrora
Eu dentro
No espaço outrora
Nada
Tudo estava tão precário e pronto
Salto alto
Paralelepípedo
Pernas atrás de quê?
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8. |
Irmães
03:42
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Aqui durante essa passagem
Andei
Recuperando as irmãs
E os irmãos
Com quem fiz tantas viagens
Aqui durante essa passagem
Andei
Recuperando as irmãs
E os irmãos
Com quem fiz tantas viagens
Até me deixar largar
Tão velho, tão moço
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9. |
Aprumário
05:27
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É uma coisa que
Encaixa aqui
Desencaixa ali
Fluindo errante
Ou sossegado
Mobilizando
Coisas grandes
É o que o é
Me apareceu
Num sonho sem som
Uma passagem
De um dia pro outro silêncio
Uma passagem
Num sonho sem som
Uma passagem
De um dia pro outro silêncio
É um negócio que
Contrai aqui
Dilata ali
Na rua na rede
Ou na frente do bar
Mobilizando
Coisas grandes
É o que acontece
Me apareceu
Num sonho sem som
Uma passagem
De um dia pro outro silêncio
Uma passagem
E a gente junto aqui
E a gente ainda junto aqui
Contorcendo o fim do ano
Pra segurar as pontas
Distraindo o calendário
Pra revirar a terra
Contorcendo o fim das contas
Pra segurar o ano
Alimentando epifanias
Pra desfrutar da queda
Pra confrontar a queda
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ímã PR, Brazil
ímã (magnet) gathers nine artists to explore and expand brazilian music
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